Delírios são formas de reconstrução interna, são pensamentos, crenças de si ou de alguma coisa ou situação. Esse pensamento é tido como uma verdade absoluta que se torna incontestável. Na psicose algo insuportável da realidade é rejeitado e substituído pelo delírio.
Alucinações são percepções que se tem na ausência de algum estímulo, alucinações envolvem os sentidos (visão, olfato, tato, audição e etc), são falsas percepções da realidade, mas que para o sujeito psicótico é tido como real. Não existe alucinação sem um delírio, pois é uma forma complementar para se manter essa nova realidade que foi criada
Delírio e alucinação são reconfigurações da realidade que se dão por meio da reconfiguração do mundo interno e estão sempre relacionadas a um desejo. Ambos, são tentativas de cura da estrutura psicótica, pois são formas de se investir no mundo externo, portanto não se deve tirar isso do paciente. Deve-se abordar esses sintomas como uma manifestação subjetiva acolhendo-o para que se possa desdobra-lo para fazer emergir um indivíduo. Para se tratar uma psicose deve-se sutentar o delírio e a alucinação e nunca desvalidar o discurso do psicótico, deve ajudá-lo na construção do delírio e da alucinação.
Por Andréia Miglioranza Marin.
adorei os conceitos e me ajudaram a perceper e tanto a diferenca entre esses dois criterios
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